quarta-feira, 26 de setembro de 2018

quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Manhã sexual

"Era sábado de manhã.
Tinha dormido mal, levantei demasiado cedo e resolvi ir dar uma corrida. Boa música e pressão corporal podia ser que aliviasse a noite em claro.
Passado uma hora mais ou menos regressei a casa, direta ao duche...demorado e bem quente. 
Lembrei-me de ti. De nós. 
A água começava a escorrer pela minha cara e recordava a tua barba a roçar em mim. Ao longo da espinha lembrei-me da tua língua e da tua respiração acelerada por ali abaixo, bem até ao fundo das costas...Soltei um longo suspiro...queria-te ali naquele momento. 
Passei o gel de banho calmamente por todo o corpo, começava a sentir-se demasiado quente. Demorei-me a ensaboar os seios e a imaginar-te a brincar com os meus bicos. Desci pela barriga e quase que senti os teus dedos a agarrar-me de cada lado da anca,meio que espetados de cada um dos lados do abdómen...
Demorei-me um pouco mais pelas partes intimas...não, não me queria masturbar. Imaginar-te e conseguir ficar excitada só isso pareceu-me muito melhor.

Estava a sair do banho quando ouvi o telemóvel. Ainda fui a tempo. Eras tu. Estranho.Tão cedo. Sem planeado. Fim de semana. Querias saber se já estava acordada. Denotei alguma ansiedade na tua voz e quando te perguntei o que se passava "só imensas saudades de nós."

Disse-te que deixava porta aberto e que ia vestir qualquer coisa então até chegares.
Não demoraste muito depois de me teres ligado. Estava no quarto ainda semi embrulhada na toalha. O corpo ainda estava húmido e procurava qualquer coisa rápida e leve para vestir, sabendo de antemão que desejava que me arrancasses qualquer tipo de roupa o quanto antes!
Dei por ti já ias a meio do corredor.Paraste a observar a minha nudez. Senti isso. Fiz de conta que não te vi.
Conseguias ver sombreados do meu corpo, porque as persianas estavam semi cerradas e os raios matinais teimavam em querer entrar.

De costas para ti, deixei cair a toalha. 
Empinei o rabo na tua direção para espalhar creme nas pernas. Uma das pernas estava apoiada no degrau da cama, a outra estava bem esticada. Observavas a entrada do meu rabo, a curva dos meus rins e os seios pendurados à procura das  tuas mãos.
Olhei para ti de lado. Viste que tinha aquele olhar, quente e sensual...a ficar meio turvo de excitação.
Abriste o fecho das tuas calças de ganga que te torneiam as pernas duma forma que me dá uma tesão daqueles...Percebi que também tu estavas demasiado excitado. De imediato o teu sexo saltou dos boxers e tu seguraste-o rapidamente e meio a morder o lábio...Endireitei o tronco e virei-me para ti,à mesma distância  que estava, e as minhas mãos foram buscar os meus seios. Apertei-os bem juntos com as duas mãos e foi como se enfiasses neles o teu sexo...Ouvi o teu gemido ao longe...

Aproximaste-te de mim e com uma mão fizeste me cair sobre o colchão.Soltas-te o teu sexo e as tuas mãos separaram os meus joelhos. Baixaste o teu tronco e mordicaste o interior das minhas coxas...deixaste-te andar a trincar bem perto do meu sexo. Primeiro dum lado...depois do outro...e ao de leve roçaste a barba bem no meio do nosso desejo...
Toda eu já me contorcia. Queria-te bem junto a mim.
"Toca-te para mim por favor, enquanto me acabo de despir", disseste em jeito de ordem mas de uma forma demasiadamente sensual. Olhei -te sem me mexer muito e toquei-me enquanto ficavas nu na minha frente.
És um homem lindo!
Queria por demais esse sexo lindo que chamava por mim também.Meteste-te em cima de mim e senti-te bem fundo na minha boca. Engoli-te ao máximo que consegui e tu sempre a olhar nos meus olhos, intensamente. "percebes a falta que me fazes? Percebes o quanto gostamos de estar os dois".

Desceste um pouco e senti os teus dedos dentro de mim.Quentes. Rápidos. Firmes. Duros. tal como o teu sexo de seguida...Deixaste-te ficar por cima de mim...não temos muito essa imagem...Adoro ver o teu tronco, a tua cara , o teu sexo a entrar e a sair, o peito a arfar, os olhos ainda mais pretos e quase baços de tesão. E quando pensei que estavas quase no máximo, subiste o teu corpo e de uma volta só , fiquei de barriga para baixo. Costas arqueadas, rabo levantado. 
Estavas de pé em cima da cama, pernas fletidas, e agachado de encontro ao meu rabo. Ambos os teus braços forma de encontro aos meus ombros e puxaram-me para ti. O teu sexo firme entrou de rompante sem se queixar e eu gemi sem me queixar .

Chorei de prazer. Gemi de tesão. 
Foi intenso demais. Adormecemos durante umas 2 horas e acordaste-me da melhor maneira possível...
(...)

(A)caso
06/09/2018


segunda-feira, 27 de agosto de 2018

As saudades

Estamos a passar mais uma fase...acho que nem pretendo avaliar se será a pior ou a mais dificil. Não o faço por todo o respeito que sinto por ti e pela situação que é.
Mas sem duvida que para mim, a nível psicológico tem sido até agora a minha maior barreira. Só eu sei...e por mais que queira colocar cá para fora, não é com a mesma exatidão com que sinto na pele. Fico sempre tanto por dizer...o que hoje é péssimo, amanhã torna-se pior ainda...ou vice versa...o que hoje adquire pouca importância, amanhã será explosivo...e uma pessoa segura, aguarda, pensa e repensa...Tento não gastar o pouco tempo que existe com desatinos ou questões, por mais importantes que para mim sejam...tento guardar o pouco que possamos ter com tranquilidade mas fica tanto por dizer e por responder...tenho medo. Acho que em 5anos nunca tive tanto medo...um dia destes explico te porquê. Agora não é para isso que aqui vim...

Vim falar de saudades. Apetece-me falar sobre essa palavra tão nossa, no sentido de sermos portugueses...mas também "tão nossa" ...minha e tua...de nós.
O ser humano consegue lidar com as saudades pelo facto de ser inevitável em diferentes situações.
Temos saudades de alguém que está longe mas que voltará, saudades com espectativa.
Temos saudades de quem partiu de vez, saudades com dor.
Temos saudades de reviver momentos, com aquelas pessoas , mas sabemos que aproveitamos na altura certa, saudades com nostalgia.
E poderia descrever tantas outras.

Mas...as saudades que sinto por ti...nada encaixa nas anteriores. 
São saudades de amor. 
Saudades do cheiro, da pele, do toque, da tesão. 
Saudades de conversa boa e riso espontâneo, da tranquilidade de tardes a rebolar, de longas maratonas sexuais, de banhos rápidos e novamente rebuliço nos lençóis.
Saudades de te sentir perto, de sentir que assolo os teus pensamentos diários. Saudades de eu poder pegar no telemóvel espontaneamente pela manhã e escrever tudo o que me vai no pensamento, quer seja mais doce ou mais rebelde, mais meloso ou mais picante. Saudades de ler palavras carinhosas da tua parte para não estar tanto tempo sem chão!
Saudades de teres paciência para responder ás minhas questões. Saudades de ti por inteiro, ainda que seja sempre em metade na verdade.
Saudades de me contares coisas tuas, de desabafares, de partilhares.Saudades de seres meu confidente e eu a tua, se é que alguma vez o cheguei a ser. 

Tenho saudades de não ter assim tantas saudades tuas.
Saudades de te ter na minha cama mais vezes. 
Dos teus abraços que me acalmam nos melhores e nos piores momentos...posso ter muito para te dizer,posso estar umas vezes mais reticente em me dar a ti, posso estar aborrecida ou sedenta de ti...mas quando enrolas esses braços por mim toda com aquela força...é qualquer coisa. Tudo cai por terra e sinto-me segura e tranquila. É daqueles poucos momentos em que mesmo de olhos abertos e só existimos nós os dois. Lembra-te sempre disso. Em qualquer situação, prometes?

Saudades de tantos encontros ao longo dos dias. Saudades de fazermos amor várias vezes durante horas a fio. Saudades de "planear" fins de semana contigo. Saudades da boa expectativa de aguardar as horas para correr para os teus braços. 
Tenho saudades de não chorar algumas noites e questionar-me tantas vezes "porque tem de ser assim". Saudades de não sentir medo de algumas conversas que possamos ter. saudades de agir mais com o coração sem receio de me magoar mais ainda. saudades de te dizer o quanto gosto de ti, o quanto me fazes bem, o quanto me fazes falta.

Sei, com todas as minhas certezas, que terei sempre saudades tuas. Essas saudades serão sempre "as"saudades. Aquelas com mais sentimento e significado. Não as de maior dor, nada disso. Mas sim as de maior sentido, com mais desejo,com mais lacunas também por ansiar algo que nunca tive completamente.
Terei sempre borboletas na barriga porque quando isso não acontecer deixa de fazer sentido para mim, assim como terei sempre saudades tuas porque o tempo nunca pára para nós e está sempre demasado contado. É sempre pouco o tempo passado ao teu lado e as saudades nunca se conseguem "matar" todas. Lamentavelmente.

P.S: Espero atenuar algumas saudades contigo, entretanto...
Beijo enorme...tu sabes.

A(caso)
27/08/2018

segunda-feira, 21 de maio de 2018

Conta-me outra história...

Estávamos com muitas saudades.Nem sempre nos é possível estar com alguma regularidade ou fazer sequer disso uma rotina!! Não.
Aproveitamos conforme podemos, consoante os dias e as horas que conseguimos encaixar entre uma vida e outra...

Nessa manhã era quase certa a tua visita...e digo quase porque até me ligares a dizer que estás a estacionar, fico sempre de pé atrás...e ainda assim, o que se torna possível nesse mesmo momento em que atendo, pode deixar de o ser no minuto seguinte, como já aconteceu...mas nessa noite não.
Eu tinha muitas saudades. Saudades daquelas de estar melosa, carente, de me querer enroscar em ti, de arquear o meu corpo em cada lugarzinho do teu. De manhã fiz a minha rotina habitual...duche, música, creme. Só alterei a roupa pois quando sei que vens gosto de estar com qualquer coisa leve, gosto de me sentir quase nua para ti.

Abri a porta e recebi um longo abraço quando me cheguei a ti. Adoro. Borboletas na barriga automaticamente. Impressionante como perduram ao fim de tantos anos...
Passava esta música no spotify que tinha colocado...gosto tanto e instintivamente, abraçados, enrosquei-me ainda mais e balançamos. O som da música entrou na minha cabeça, não sei se estavas a ouvir porque qualquer tentativa de falar naquela altura, iria estragar o momento. Dançamos como já não o faziamos à muito tempo. Arqueamos ligeiramente as ancas na direção um do outro. As mãos iam mexendo pelo corpo um do outro, sensualmente e lentamente. 

Adoro a tua versão mais soft. Gosto de sentir que encaixamos num momento que conseguimos tornar genuinamente intimo, ainda mais intenso. Gosto da sensualidade que emanamos juntos, não somente a sexualidade que sabemos ter e que salta do nosso interior vezes e vezes sem conta!!

Calmamente viraste-me, sem nunca me afastares do teu corpo. Já te tinha desapertado a camisa, conseguia sentir a frescura do teu tronco. Já me tinhas descido a leve túnica, sentido assim os meus mamilos expostas e a minha vontade imensa de te sentir.
Ligeiramente, empurraste-me para uma das cadeiras existentes na sala. Hum...
É a incerteza do que vamos fazer que me dá ainda mais adrenalina, mais vontade, mais desejo, mais tesão. Simples assim. Não gosto de planos, nunca gostei. Contigo planeamos algumas coisas, sim...Mas nunca nada é muito rígido. E isso...hum...isso deixa-me extasiada...sempre!!

Sentaste-me. Atrás de mim ataste-me as mãos, agilmente e de forma muito controlada. Esse teu controlo faz-me a mim ficar "descontrolada"...Não conseguia perceber com o que é que estavas a atar-me. Não tinha ali nada perto que desse e tu não te tinhas ausentado desde que chegaste...a curiosidade desperta-me tanto a libido. Tens esse poder fantástico.
Tentavas com que eu não virasse a cara para trás, não falavas, mas o teu ombro de encontro à minha face dizia-me que era para não me mexer muito.

Comecei a sentir a tua boca nos meus dedos. Toda a minha mão, cada um dos dedos foi lambido por ti, sugado e chupado sensualmente. Comecei a ficar irrequieta naquela cadeira que em nada me facilitava os movimentos...
Direcionaste os teus lábios ao longo de um dos meus braços. Senti-te no meu ombro e tentei aproximar a minha boca da boca. Não! Não querias que te tocasse, percebi de imediato.
Soube ali que me ias fazer "sofrer"...até te pedir para parares.

Ainda ao meu lado, passaste de forma breve a ponta da tua língua no meu mamilo...eles já estavam eretos à tua espera...não te demoraste e a língua continuou o circuito pela parte lateral do peito, fazendo depois o contorno exato da minha mama...primeiro uma...depois a outra...
Senti-me a desfalecer de imediato...Estava a saber-me tão bem, tão delicado mas intenso da mesma forma...

Contorcia me já na cadeira mas não era fácil de conseguir...Foste descendo até ao meu umbigo. Observei-te de olhos esbugalhados e sedenta de ti, de te tocar também. Sentia-me a escorrer naquela cadeira...o que pudeste comprovar de imediato...
Agilmente pegaste nas minhas nádegas e elevaste-me um pouco acima do assento da cadeira...Soltei um longo e intenso gemido...Surpresa pela posição e desejosa da tua língua no meu sexo. Quanto mais te sentia mais húmida ficava...os meus pés estavam semi apoiados nos teus ombros, mas não podia fazer muita força senão a cadeira empinava...e era esse contra-censo entre o querer gesticular e mexer e o facto de sentir que tinha de estar quieta que me fez vir ainda mais na tua boca...Deliciaste-te. O teu olhar provocador disse tudo, ou quase tudo naquele momento...e num ápice percebi que estava no teu timing...  Também te excitas imenso ao ver-me assim, eu sei...

E percebendo isso foste rápido e certeiro. O teu sexo direcionou-se de imediato ao meu...assim só um bocadinho. Assim só uma pontinha. Em tipo de ameaça. Do género "vais ter de pedir"...
"Quero mais" , sussurrei... Fizeste de conta que não ouviste. "Quero mais", disse outra vez... "Queres? Toma"...Ofereceste-me o teu sexo na minha boca, até ficar sem folego...Seguravas a minha cabeça, as minhas mãos continuavam atadas, os meus olhos baços de tesão, e tu continuavas com o movimento dentro e fora da minha boca que se tornou pequena para tamanha tesão...
"Quero mais" consegui eu soletrar provocadoramente quando te chegaste para trás para que ambos pudessemos olhar a nossa vontade expressa no teu sexo...visão dos céus!!

"Quero-te mais ainda"...e de forma abrupta e repentina deixaste soltar a acumulação daquela hora...entraste dentro de mim grosseiramente e de forma intensa. Senti-me de forma profunda pois continuava de ancas arqueadas desde o inicio. Conseguias chegar até mim, bem fundo, bem profundo e sabes o quanto me sabe bem isso...Movimentavas as tuas ancas na minha direção, comecei a ouvir-te arfar, os teus olhos ficaram ainda mais escuros... "Isso mesmo" disse-te eu...e naquele momento as tuas mãos seguravam as costas da cadeira,os meus lábios roçavam o teu tronco. Passou a ser uma mão na costa da cadeira, outra mão a segurar o teu sexo e eu a sentir o quente da tua tesão durante alguns minutos por toda a minha cara e corpo...

Desapertaste-me as mãos e caímos nos braços um do outro no sofá. Deixamo-nos dormir algum tempo, assim enroscados. 
Deixaste ficar o lenço vermelho...era nosso. Ou passou a ser nosso.Nunca questionei onde o arranjaste. Não quero saber. Uso-o algumas vezes em saídas e não deixo de sorrir ao longo do dia sempre que me lembro de nós naquele dia...


Repetimos breve?

A(caso)

20/05/2018

quarta-feira, 2 de maio de 2018

Conto-te uma história ...

"Entras rápido e silencioso...
Mal fechei a porta, senti a tua respiração na minha nuca. És mais alto do que eu, a tua proximidade implica que eu me aninhe e o pescoço automaticamente enrosca-se. Encaixas o teu queixo logo abaixo do meu ouvido. Estremeço se tiveres a barba grande. Arrepio-me se sentir a rasura dela depois de lhe dares um grande corte, contra os meus pedidos.

Suspeitas que por baixo do robe quentinho e fofo estarei nua. Não te enganas. Gosto de andar nua em casa. Quando sei que vens ter comigo, mais ainda. Só de nos imaginar fico automaticamente molhada.
Sinto as tuas mãos a descer por mim abaixo. Confirmas a pele nua. Soltamos um leve gemido em sintonia. Adivinhámos os dois. Sei que tens tantas saudades quanto eu. Sinto isso nas tuas calças de ganga. E de que forma...

Movimento-me para o meio da sala. Não te separas de mim. Instintivamente as minhas ancas rodopiam de encontro a ti. Uma das minhas pernas apoia-se na almofada do sofá. Aguardo ansiosamente os teus dedos, não sem antes passar a minha mão direta às tuas calças. Adoro sentir esse volume que tantas vezes me acompanha os pensamentos. Ainda não está no ponto que queremos mas bem perto...

Tiro-te a camisa. Imensos botões sempre. Um dia destes vou rasgá-la. 
Tiro o robe. Demasiado calor. 
Sentir o teu peito junto dos meus mamilos, aquece-me ainda mais.
Sentir o teu olhar no meu peito e ver as tuas mãos a aproximarem-se dele, faz-me ferver. Colocas lateralmente as palmas das mãos na minha pele macia, logo abaixo das axilas...Excelente sensação desconhecida por mim até à pouco tempo... Tocaste-me ai numa outra bela noite e soube-me aos deuses.

Estou nua para ti. Quero-te por igual. Desaperto-te as calças, e voilá...excito-me só de te ver.
A minha boca percorre toda essa vontade. As tuas mãos carregam a minha nuca, os teus dedos giram disfarçadamente sobre os meus cabelos e encaixas a minha boca da forma que te dá mais vontade ainda, assim meio de lado. Fica mais fundo, mais intenso. 
Paramos. Queremos mais coisas. Mais tempo. Mais duração. 
Queremos que aquele escasso tempo que conseguimos encontrar que perdure...sabemos ser impossível ,mas tentamos ser prolongar o mais que aguentamos.

Estás deliciado no sofá, meio esticado,meio sentado...Trepo por ti acima, até sentir o calor da tua boca. Primeiro nos meus mamilos. depois no meu sexo. Rodopias a língua duma forma eximia. Aqueces-me a alma e deixas-me a língua fria...
Regresso eu ao ponto inicial. Envolvo-te o sexo enorme e duro com o meu peito. Encaixa quase na perfeição e tu gostas dessa sensação. Fazes aquele olhar que é como quem diz" já percebeste que gosto! continua". 

Quero-te mais ainda. Quero-te dentro de mim. 
A vontade é tão grande que a pontaria é certeira. Sento-me em cima de ti. Entras direitinho, estou molhada o que torna tudo ainda mais fácil de encaixar. Uma vez calmamente até ao fundo e sai um suspiro...de leveza, não te sei explicar. Outra vez, mais fortemente...e é como se me atingisse na barriga...é uma sensação que não tem igual. Salto em cima de ti e para ti. Muito. "Gostas" perguntas tu, farto de saber o prazer que me dás. Mas exiges a resposta. Só descansas quando eu respondo. Gostas de o ouvir.

"Vira-te. De costas para mim." Acedo de imediato. Também gosto. Não te vejo tão diretamente mas sinto-te melhor ainda. 
Observas a curva dos meus rins, sei que é sensual e imensamente sexual. 
Observas o meu rabo que tentas apertar ou segurar com as tuas mãos enquanto movimentas as minhas ancas para cima e para baixo.
Excitas-te mais ainda com a visão que tens ...mas não queremos acabar assim. Empurras me ligeiramente para a parede em frente ao sofá. Queres terminar entretanto...

A tua vontade imensa procura-me ainda mais intensamente. Seguro-me com uma mão na parede. As minhas costas arqueiam ainda mais, o rabo empina ainda mais. As tuas mãos seguram-me as ancas e uma das minhas mãos posiciona-se numa das tuas nádegas, em jeito de te empurrar ainda mais para mim.
Bem fundo, bem forte, com bastante vontade, com bastantes gemidos.
Tal como gostamos. 

Repetimos breve?

(A)caso
02/05/2018



segunda-feira, 16 de abril de 2018

Cinco

Tens contigo cinco anos da minha Vida. Tenho contigo cinco anos da tua vida.
Temos cinco anos de vivências conjuntas com tudo o que de bom ou menos bom nos trouxeram.
Não trocava estes anos todos. Voltaria a fazer quase tudo da mesma forma, sem olhar para trás. Sem culpa e com muito sentimento.

Amo-te, de forma inegável e inigualável...Simples assim.
Podem existir silêncios, ausências momentâneas, pausas...mas não um fim.
Nunca existirá um fim...deixa-me usar a palavra "nunca"...

Encontrar-me-às sempre. Sempre.
Encontrarás em mim um ponto e virgula. Por nós.
E quando o encontrares assinalado em mim saberás que entre nós poderá existir sim uma pausa...mas nunca um ponto final porque te trarei sempre comigo no coração...

Somos isto...somos um ponto e virgula (;)...
Por vezes pode parecer que é o fim...que tudo parou, que acabou....mas eu escolherei sempre continuar.
Lembra-te disto. Sempre.

Um beijo
A(caso)
16/04/2018


sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Vem comigo

Chegamos quase ao fim de mais um ano...
Para nós faço votos que continuemos, se não for melhor, que seja igual... Desejo do fundo do coração que continuemos a gostar e essencialmente a querer estar um com o outro.
Nem sempre é fácil conseguirmos lidar um com o outro. nem sempre é fácil para mim receber o teu tom de mandão, de dominador, de confronto. Nem sempre é fácil para mim gerir as minhas respostas emocionais...tem sido uma luta interior quase constante mas tenho conseguido...

Sou uma mulher crescida, embora por vezes digas que não. Acredito que somente o dizes naquele momento.
Confio em ti. Acredito que gostas de estar comigo. Acredito que faço um pouquinho parte da tua vida. Gosto de sentir isso. Gosto de o saber.

Para 2018, peço que continues ao meu lado.Que me protejas. Embora por vezes me apeteça ralhar e disparatar contigo, quero a tua presença. Preciso dela...E se porventura as coisas tiverem de terminar que nunca, mas nunca nos esqueçamos de tudo aquilo que temos vivido. Que tenhamos essa sanidade para saber guardar o que foi bom, o que é bom e o que queremos que continue.

Amo-te muito.
Um xi apertado


A(caso)
29/12/2017



domingo, 12 de novembro de 2017

Parabéns

É difícil não poder dar os parabéns àquela pessoa que nos diz muito. 
É difícil decidir o que é melhor a fazer... Não correr riscos é sempre a frase de ordem...
Quis ligar-te...decidi não o fazer.
Quis enviar mensagem individual...decidi não o fazer...
Quis não deixar a mensagem "banal" como tantos outros amigos o fariam...decidi que seria essa a opção.

Contigo é sempre difícil optar,ou escolher ou decidir... Contigo nada é fácil ou simples... 
E quando decido ser cautelosa, pensar tranquilamente em cada situação..Também nem sempre funciona...

Lamento não te poder dar um beijo de feliz dia...vou guardá-lo para quando te vir...

Um beijo
(A)caso

11/11/2017





sexta-feira, 2 de junho de 2017

Calma na alma

Dois desconhecidos que se conhecem perfeitamente bem...esta parece-me assim de perto ser a frase do momento...

Um mês passou desde que fechei à chave a caixinha dos bons momentos...odeio tudo isto, com quantas forças ainda tenho. Odeio!! E não adianta dizer que nenhum queria nada disto...o certo é que tomaste a tua decisão. pensaste em ti, e decidiste. se te importas comigo? Sim, acredito que sim. Não desvalorizo os 4 anos passados, mas é difícil reter esse pensamento. 
Nestes 4 anos , aconteceram algumas paragens...mas muito curtas, muito ténues. Em 4 anos contigo por perto, este foi o mês mais difícil...O mês em que falamos somente 3 vezes, contando com o dia de hoje. O mês em que não te disse nem um único dia que gosto de ti, que sinto a tua falta, que tenho vontade de ti. O único mês em que não se combinou dias, nem horas, nem momentos. O mês em que não falamos de tesão, de arrelias, de desabafos. Em que não rimos juntos. Em que não dissemos um bom dia...nem muito menos um até amanhã...

Entendes a importância do "até amanhã"? Entendes a protecção que nos dá? O coração tranquilo por saber que amanhã ainda aqui vais estar...puufff...não sabes. Acredita que não fazes a mais pálida ideia de como estou. E sinceramente nem eu. Tenho fugido de pensar. Tenho fugido de escrever. tenho fugido de pensar com o coração porque senão vou ao fundo.

Se sentes a minha falta? No fundo acredito que sim. Se estiveste foi porque também o querias, mas a forma como reages não é de todo a melhor...mas também não sei se à fórmula correta. Fazemos o quê com essa falta? Faz-me sentir orgulhosa? Não. Sentir melhor? Não. Faz-me pensar "então vem...vem..."
E então ficamos com os telefonemas...e ainda deixas o aviso ...se eu por qualquer motivo não quiser...aviso!! Juro que disse para mim mesma "eu não estou a ouvir isto. ele é muito melhor do que este comentário". As coisas não são assim tão lineares, como espero que o saibas. Existe uma linha entre o coração e a cabeça e como pessoa inteligente que és deves saber o quão difícil é viver com as duas a roçar uma na outra...
Preferia que não ligasses porque fico literalmente parada. O mundo pára depois dos mini telefonemas. Fico assustada e revoltada. Fico triste e angustiada. Odeio-te e amo-te ao mesmo tempo. Mas não quero dizer-te isso, não o consigo fazer neste momento porque é sentir o corte total contigo. mas sim, o pensar rápido é dizer " esquece que eu existo!" Mas não consigo. Ainda.
Preferia que continuasses a ligar, para pelo menos ouvir essa voz que já me fez tão bem, e assim atenuar a minha dor. Apesar de não ficar bem, apesar de admirar a frieza com que falas ao telefone...dás a sensação de que com um telefonema fica tudo "menos mal", que fazes o mínimo que poderias fazer e tudo continua.
Não é assim... e essa é a parte que me entristece de morte mesmo...o perceber que tu não vacilas. E que já não me podes proteger de nada, porque eu é que tenho de me proteger de ti. 

Com o passar do tempo, vou guardando as memórias ainda mais. Percebo que não deveria ter-me magoado tanto, mas que foi inevitável...Foi demasiado tempo ao teu lado para não me apaixonar.Não seria eu se tivesse simplesmente andado a dormir contigo. E quando se dá tudo, sofre-se ainda mais. 
E hoje, sem medo de o dizer, lamento imenso que não me tenhas escolhido. Lamento que eu, tal como me conheceste, não tenho sido eleita para fazer parte da tua vida. Porque nestes 4 anos por mais que tivesses sempre sido "claro", a esperança anda sempre a bailar e nunca se sabe. Mas tal como tantas outras coisas, um dia a luz apaga. E lamento que isso tenho acontecido. 
Dói ficar no escuro. 
Já fiquei uma vez no escuro...à sensivelmente pouco tempo. Não comparo as dores porque são diferentes. Comparo a escuridão. Comparo o vazio que sentes por perderes alguém que amas. Alguém em quem confias e que te protege. 
Comparo-te a Ele. Sim. Tinha de o escrever. Dizê-lo não sei se seria capaz.Mas é isso. 
Da forma mais pura que o poderia escrever. 

Ao contrário do que me disseste uma vez, tu apareceste na minha vida na altura certa, já eu estive na tua na altura errada. Mas acredito que ao teu lado amadureci e cresci tanto, mas tanto, que quase sinto orgulho de mim própria. Olho para trás e faço de imediato uma foto: olho para trás , por cima do meu ombro e sorrio, muito...não só com a boca mas também com o olhar. Tornei-me um alinda mulher ao teu lado. Sinto-me grata. E sei que agora era a minha hora, a hora certa para te receber. Perdi-te. Perdemos os dois. 
Mas tu perdeste mais do que eu. Um dia explico te.

(A)caso
02/06/2017
17h22

sexta-feira, 19 de maio de 2017

Nós

Leituras de fim de semana...
Uma página escrita pelo sexo masculino e que me identifico...a mim...a ti. A nós.

Somos tão isto.
Fomos tão isto.
Quis tanto...

"O que é uma boa foda para mim? 
É uma que te deixe completamente dorida.  
Uma que te deixe o sexo anestesiado durante dias, em coma profundo pela tamanha coça que levou do meu pau.(...)
Uma que te deixe as nádegas ardidas de tanto levares com as minhas ancas nos ricochetes das penetrações, e ainda das palmadas (sempre com muito carinho) que a excitação me ordenava a dar-te. 
Uma que te deixe negras no corpo pela pressão que fazia com as mãos para te agarrar e não saires disparada quando o meu pau batia no fundo. 
Uma que te deixe o maxilar traumatizado de tanto me chupares, os pulmões dilatados das respirações profundas para acompanhar o ritmo e os músculos esgotados do esforço para dominares as diferentes posições. (...) ."


Somos tanto isto tudo...e bem mais...

(A)caso
19/05/2017
17h43

quinta-feira, 11 de maio de 2017

O tempo...

O tempo...
O tempo tem sido sem dúvida o meu melhor amigo. 
Até então eras Tu o meu melhor amigo...
As pessoas entram e saem da minha vida duma forma inacreditável... Não te comparo com nenhuma delas, mas certo é que também acabaste por sair.
Inevitável, dirás tu. Sem escolha, dirás tu também.
Eu sabia. Digo eu. Apaixonei-me, puramente. Digo eu. 
Quanto às escolhas...respeito-te. É a única coisa que consigo responder. 
Acima do meu amar-te, respeito-te. 

A mágoa...sim, existe. 
A tristeza misturada com mágoa....sim, está presente no fundo do meu coração, espelhada talvez um pouco no meu rosto.
Se te culpo? Não é isso o mais importante.
Somos os dois culpados.
Somos ambos culpados desta mágoa. 
Sei que repetiria tudo outra vez. Porque o quis. Porque o desejei todos os dias, todos os momentos possíveis. Com toda a minha pureza, com todo o meu coração. Com toda a minha força enquanto pessoa que gosta e não escolhe de quem gosta. Simplesmente acontece.
Sei que tu pensas exatamente o oposto .  Se voltasses atrás, mudarias a história toda. Arrependes-te. Ou pelo menos, não fizeste tensão de me dizer o contrário...
E essa talvez seja a mágoa mais presente neste terminar...
...porque quando é bom, quando queremos e quando gostamos do que está à nossa volta respondemos duma outra forma perante as consequências. Aceitamo-las sem renegar o que tivemos. Porque no fundo durante aquele tempo, aquele momento, tivemos o que mais desejamos.
E eu agradeço ter-te tido na minha Vida. E não mudaria quase nada desse tempo.

É essa a grande diferença entre tu e eu. É essa a mágoa que só o tempo atenuará, parece-me, visto deste lado...

(A)caso
11/05/2017
16h58

terça-feira, 2 de maio de 2017

A terminar

Tenho imensa vontade de me largar a chorar...não o posso fazer. Pelo menos ainda. Tenho de amadurecer o pouco que me disseste,uma pequena "repetição" de há uns tempos atrás. Mas desta vez,diferente.
"Não consigo mais.", repetiste me.
Fico em silêncio, e cruelmente, acho que respiras de alivio.
Respiras de alívio por me dizeres essa mini frase que compreende um texto tão enorme.
Respiras de alívio porque sabes que colocaste um ponto final e que eu o entenderei.
Respiras de alívio porque me questionas se tens outra solução, e eu depois de uma pausa meio que digo que não.
Respiras de alívio quando argumentasse que não tens alternativa.
Pois...não adianta argumentar. Tens a tua vida e embora eu tenha feito parte dela durante estes 4 anos,como tanta vez me disseste, a tua escolha seria " a tua vida",tal como a tinhas quando nos cruzamos.
Se preferia ter ouvido pessoalmente?Não sei,como te disse não iria alterar nada. Dar-me-ias um abraço, que adoro sim,mas torná-lo numa despedida?Demasiado difícil. Para mim. E sinceramente,lamento o teu tormento dentro de casa,mas também lamento a minha dor. Mais uma cicatriz.
"Convencemo-nos que iria dar certo". Errado na minha opinião quando o dizes. Nós fizemos tudo para dar certo,porque o quisemos. Porque a vontade de estar um com o outro era enorme. Medo e receio sempre existiu. Agora perante esses factos apresentados,digo que entendo o teu medo e respeito a tua decisão.
Respeito-te demasiado para te pedir para não o fazeres.
Respeito-me demasiado para ter de ouvir,uma vez mais," não consigo mais".
Amo-te demasiado para te repetir o quanto estes 4anos significaram dentro de mim.
Amo-te demasiado para te dizer"sim,claro,vamo-nos vendo por ai e claro que nos vamos cumprimentar"...como se isso atenuasse a situação.
Amo-te demasiado para te pedir para IRES lá a casa despedir-te.
Amo-te demasiado para conseguir respirar de alívio por não corrermos mais risco. Como acredito que o faças. Sentir-te-as aliviado. Podes continuar a manter a tua vida. Guardarás a "nossa"...que pelos vistos também é dos outros. Vou descobrir quem foram esses " outros".
Este ainda não será o post final. Não hoje. Não para já. Sinto-me demasiado bloqueada,da mente e do coração, para escrever um final justo para ambas as partes. E justa,para além de fantástica, foi o que sempre fui para ti,e assim quero terminar.
Um dia destes, regresso para escrever o fim.

(A)caso
02/05/2017
16h40

segunda-feira, 17 de abril de 2017

Cheguei do ginásio...
Suada, cansada, de pernas bambas mas nunca tão bambas como tu as deixas...
Apetecia-me... Relaxar...
... Foi o que fiz.  Logo te conto os pormenores.  Ou mostro..

(A) caso
17/04/2017
23:17

terça-feira, 11 de abril de 2017

Quatro

Temos algo só nosso. Como tu mesmo o disseste hoje.
Temos algo que nem nós conseguimos explicar ao longo destes 4 anos. Fomos construindo um caminho , desde o primeiro dia...

Não te conhecia. Não sabia quem tu eras. Como era possível? Foi logo a tua questão. 
"Mau, este arma-se." Pensei de imediato, mas no mesmo segundo o teu riso não me deixou virar costas e continuei na conversa. Cheiravas bem, tinhas ar de beto com camisinha desalinhada já pelo adiantado da hora, tinhas uns olhos escuros mas penetrantes. Falavas a olhar para dentro de mim. Desde o primeiro instante. Hoje pergunto me se quando conheces raparigas és assim, tal e qual, ou se aquela noite teve uma magia. A nossa.
Tinhas umas mãos delicadas mas firmes, seguravas o copo de imperial duma forma característica. Adorei. Acho que nunca te falei nestes pormenores todos.Foste persistente e insistente nessa noite e eu deixei me ir. O beijo repentino mas bastante quente aconteceu ao final da noite , de fugida e de forma arriscada...

"Quem é este homem, meu deus!!"
 Fiquei curiosa por mais, mas na altura nem pensei se seria possível ou não, até porque tinha também sabido da "outra parte " de ti e sinceramente nem acreditei muito no que tinha acontecido. Quando me ligaste no dia seguinte deixaste me assustada sim. Estavas também tu perplexo com a noite anterior, mas não me consigo lembrar como as coisas se desenrolaram...Não consigo mesmo...possivelmente continuamos com troca de mensagens e ao fim de semana a vermo-nos na noite.
Até que apanhaste-me à porta de casa, com toda a certeza depois de me teres picado muito (adorava lembrar me de cada palavra...) e fizemos amor pela primeira vez...bem, naquela noite foi sexo. Puro e duro. Já não estava com ninguém à tanto tempo. Sentir os teus beijos intensos. As tuas mãos firmes a subirem pelas minhas pernas. A boca a chegar aos meus mamilos...oh que sensação...borboletas no estômago...Fiquei por cima de ti, lembro me bem...e quando entraste dentro de mim fiquei sem fôlego de tão intenso...e sei disso porque ainda hoje sinto o mesmo...quando estou demasiado excitada e de língua fresca, entras dentro de mim e eu quase que paro de respirar! É incrível, mesmo. Sem explicação. É sentir é não explicar.
As vezes seguintes foram acontecendo. Muitas e muitas vezes. depois começamos a ir para o apartamento. O meu sofá e a minha cama, rapidamente passou a ser nosso! Até aos dias de hoje.

Temos uma relação. Não somos namorados. Não vivemos juntos. Não nos consideramos amantes. Somos o quê? Não sei. Somos duas pessoas que gostamos duma forma muito especial uma da outra. Partilhamos muitas conversas. Muitas dores. Muitos desabafos de aborrecimento, muitas alegrias, cusquices, opiniões... És desde à muito tempo o meu porto de abrigo. 
Fazemos muitas vezes sexo. E é tão rebelde. Fazemos muitas vezes amor. E é tão doce.
Trocamos muitas mensagens.Umas doces e que me deixam de lágrima no olhos. Outras picantes e que me fazem ficar molhada.

Estou apaixonada por ti. Já o escrevi uma só vez. Hoje escrevo outra vez. Sei que, à semelhança da outra vez, não vais comentar. E sei que não o disse pessoalmente. É a minha luta interior. E dolorosa que ela é. Pensar em verbalizar torna sempre as coisas mais reais. E por vezes a realidade dói mais do que aquilo que nós queremos ou que julgamos aguentar.
Não alterava muito de tudo o que nos aconteceu. Foi connosco porque tinha de ser assim.

Eu possivelmente não iria tolerar outra pessoa que não fosses tu, não iria ser tão paciente e compreensiva e alterar aspectos em mim que tanto julgava estarem certos. Tu possivelmente não irias manter estes 4 anos com outra pessoa que não fosse eu porque encontrar uma mulher que encaixe na tua vida não é fácil e tu sabes que as mulheres são impacientes e arranjam algumas complicações quando assim o entendem, e não irias tolerar falhas, pressões ou outras situações do género.
Fui crescendo com a nossa convivência. adaptei-me muito, sim. Por ti, mas também porque eu assim o quis. Porque mereces e porque eu também mereço. Porque se isto tudo aconteceu é porque eu consigo lidar com.

Tem dias que não são fáceis. 
Tem dias em que me apetece pegar no telefone, sem ter em conta as horas e ligar-te a dizer "preciso de ti. Agora. Vem".
Tem dias em que me sinto tão somente "a outra".
Tem dias em que desespero por um sinal teu.
Tem dias em que os fins de semana passam e eu continuo à tua espera.
Tem dias em que apetece convidar para jantar e beber um bom vinho.
Tem dias em que apetece aparecer com uma prenda, só para ver os teus olhos escuros a brilharem de surpresa.
Tem dias em que apetece pedir para ficares mais um bocadinho.
Tem dias em que sonho que me digas "vou dormir aqui hoje, ok?" .
Tem dias em que me apetece questionar tudo o que fazes e porque fazes assim e não de outra forma.
Tem dias em que te adoro muito . Mas na maioria deles amo-te com todo o meu coração pequenino e apertado.

Tem dias que são demasiado doces e bons.
Tem dias em que choro de alegria ao ler uma mensagem tua mais mimada.
Tem dias em que me sinto demasiado especial por termos a nossa relação.
Tem dias em que estou contigo e queria que o relógio parasse.
Tem dias em que os teus abraços dão-me vida.
Tem dias em que me surpreendes e penso que tudo é possível.
Tem dias em que me sinto tua companheira, tua namorada, tua mulher.

Tem dias que se eternizam para sempre.
Todos os teus desabafos comigo na pior fase que tiveste na tua vida desde que te conheci e que ouvi o teu choro por telefone e nada podia fazer.
As mensagens na fase do meu tratamento. Todos os dias me dizias alguma coisa pela manhã.Todos os dias durante 2 ou 3 meses que durou.
As mensagens da fase hospitalar do pai. Os telefonemas dos meus choros e desabafos. Foste incansável.A mensagem quando fez 1 mês ainda a tenho comigo. Todas as mensagens que envias no dia 14.
A mensagem do dia 14 de Fevereiro e que me fez chorar "pode parecer estranho, mas este dia também é teu."...(Pufff...não sei se porventura tiveste a noção daquilo que escreveste mas foi algo que me fez sentir tão perto de ti. E é tão bom.
As vezes que passas lá em casa para dar um abraço por estar mais em baixo ou quando estou aborrecida contigo.
O primeiro beijo, a nossa primeira vez no carro, a primeira vez no capot, a primeira vez em casa,a primeira vez que me vim muito até ensopar lençóis, 
As fotos sexuais e sensuais, os videos, o sair eu sem cuecas, o chegares tu sem boxers.
O apartamento. Estava muito aborrecida, tu sabes. Quando disseste que só comigo fazia sentido porque era assim que tinhas idealizado, pronto, fiquei rendida e arrebatada, confesso. sem teimosias ou orgulho.

Às vezes tenho medo sequer de pensar  que me digas as coisas somente para em convenceres. Não acredito nisso. Sei que sou especial para ti. Só não sei de que forma. Agora eu sei que  tu és especial para mim. Considero-te o meu companheiro, o meu amigo, o meu mais que tudo com quem eu partilho opiniões e respeito como ser fantástico que és.Preciso de ti. tenho sempre muitas saudades. Se o demonstro tanto como gostaria? Não, sei que não. Tenho medo ainda. Medo de me magoar mais. Medo de não aguentar a pressão e ter de saltar fora. Então tento sempre resguardar uma parte. 
Resguardar a parte de não te demonstrar todo o meu mimo.
Resguardar a parte de não te questionar sobre a forma como organizas as tuas coisas / as nossas coisas também.
Resguardar a parte de não te pedir para vires, para estares, para dizeres. Manter me o mais quieta possível no meu canto e esperar que sejas tu a dizer quando, onde, como e porquê.É tão difícil por vezes.
Resguardar a parte de tentar entrar nas tuas rotinas para observar o ser humana que és enquanto homem e pai dedicado. resguardo isso com imenso medo, mas tu não imaginas sequer o dilema que tenho no meu interior.
Resguardar o respeito que sinto por ti para sempre, por te gostar de coração cheio.

Quero-te sempre muito. Quero-te sempre perto de mim. És especial .Somos especiais. Ninguém sabe. E ninguém entenderia. Mas ninguém sabe, portanto não há nada para entender.
Não podemos avançar mais do que aquilo que temos. Avançamos em pequenas grandes coisas mas não subo nenhum patamar que me coloque ao teu lado e essa dor eu tenho de aprender a atenuar. Agora mais do que nunca, porque a sinto agora mais do que alguma vez senti nestes 4 anos...será porque gosto mais? Ou será porque estou mais cansada? Ou será porque estou mais sofrida?

De qualquer das formas, não deixo de te gostar. Com as mesmas borboletas de 4 anos atrás. Com o mesmo brilho e com a mesma tesão. Com a mesma vontade com a saudade ainda mesmo antes de saires e bateres com a porta.

Obrigada meu querido pelos 4 belos anos ao teu lado.
Adoro-te de paixão.

(A)caso
11/04/2017







sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

...Para nós...Serena e tranquila...

Até logo...

(A)caso

10/02/2017